A revista italiana está em sua terceira edição e traz a Chiara na capa, numa entrevista sobre carreira e projetos futuros:
Amor pela música
Cantora, compositora e
pianista jazz formada pela Berklee College of Music de Boston, já
compôs e colaborou com gigantes da música como Burt Bacharach,
James Taylor, Tony Bennett, Juan Luis Guerra, Pino Daniele, Nicola
Conte, Daniel Jobim, Phil Woods.
- Chiara, como iniciou
sua carreira profissional?
Graças a uma série de
de encontros importantes com pessoas que me indicaram os caminhos
certos a seguir! Recém chegada a Boston, com 18 anos, fui a uma
festa de estudantes da Berklee e encontrei alguém que sem me
conhecer, pensando que eu já era uma cantora, perguntou se eu estava
livre no domingo para cantar num brunch. Era um baixista do
grupo e se chamava George Donchev, Bulgaro.
A cantora do grupo estava
afastada e necessitavam alguém para substitui-la. Eu disse que
estava livre sim, e o rapaz, com ar meio superior, me disse para
levar minhas partituras e que se eu não soubesse pelo menos 30
standard (canções jazz), deveria aprender, e eu que sabia pelo
menos sessenta e me apresentei em tempo ao compromisso.
Este foi meu primeiro
encontro, meu primeiro voo e fui tão bem nesse grupo que não
chamaram mais a cantora original, e comecei a participar em todos os
domingos nesse local.
Importantíssimo também
foi o encontro com Russ Titelman, o produtor do meu primeiro disco,
que depois de ouvir uma canção, me disse para parar de cantar nos
bares de Nova York e me concentrar na composição de músicas.
- O álbum 7752 foi
escrito entre Rio-Roma-NY e foi definido pela crítica como um álbum
contagiante! E agora o teu quinto álbum entitulado Al Posto Del
Mondo. Quais teus projetos futuros no mundo musical?
Sem dúvida continuar a
passar pelo meu triângulo geográfico ideal: Roma-Rio-NY, onde
consigo levar adiante tantas coisas e onde tenho tantos amigos e
colaboradores.
No momento tenho
apresentações programadas, enquanto encaminho meu próximo disco.
- Quais são teus
projetos profissionais no cenário musical italiano, após participar
do festival de Sanremo com a música Al posto Del Mondo?
Sem dúvidas fiquei muito
mais conhecida. Eu sempre retornava regularmente para fazer turnês e
apresentações, mas sentia falta do encontro com o grande público,
atravessar as fronteiras.
- Tantas colaborações
com artistas do meio jazz ou não, de alto nível, com quem tu
gostarias de colaborar no futuro?
Esta é uma pergunta
afortunada. Eu amo vários tipos de música e também em fases
diferentes. A minha lista é infinita, mas pensando agora gostaria de
cantar com Mina, escrever com Fossatti, fazer um projeto especial com
Sakamoto e um disco com todos os meus amigos brasileiros.
- Qual conselho você daria para
quem quer seguir esta profissão?
Nunca subestime nada. Tudo pode se
tornar uma grande oportunidade.