terça-feira, 1 de maio de 2012

Matéria do Il Tempo sobre o encerramento do Torino Jazz Festival, hoje!

Entrevista feita hoje pelo Il Tempo, antes do show que acontecerá à noite na praça Castello, em Turim, como encerramento do Torino Jazz Festival. (Grazie Sony Crys, pela dica!)
Chiara Civello: "Depois de Sanremo uma vida nova"
por Gabriele Antonucci

Piazza Castello

A artista fará sua performance no último dia do Torino Jazz Festival. Na programação, Bosso e Bollani

Se o primeiro de maio é associado ao grande show na praça San Giovanni, neste ano o Torino Jazz Festival oferece para a festa dos trabalhadores uma alternativa válida e de qualidade.

Das 17h até tarde da noite na praça Castello se alternará um grupo de estrelas que inclui os nomes de Lino Patruno, Greg, Trio Rosenberd, Peppe Servillo, Stefano Bollani, Fabrizio Bosso e Chiara Civello. Encontramos a cantora romana na manhã de seu show, um dos mais esperados do Primeiro de Maio na sombra da Mole Antonelliana. 

Mole Antonelliana, em Turim.


Chiara Civello, como é tocar esta noite na praça Castello, uma das maiores da Itália?

Estou muito contente em participar do Torino Jazz Festival, a praça não me assusta, na verdade: quanto maior é a praça maior é a emoção que posso transmitir. Para mim também é uma oportunidade de fazer descobrir minha música a quem ainda não me conhece ou que somente ouviu a canção de Sanremo.

Que repertório apresentará?
Será uma excursão que vai mostrar o que é a minha música hoje, rica em influências entre pop, jazz, soul e bossa nova. Apresentarei principalmente canções do meu último álbum, "Al posto del mondo", mas também algo do passado, como "Resta", na qual farei dueto com o trombone de Fabrizio Bosso.

Que tipo de experiência ficou para você, que vem do jazz, aquela de Sanremo?

Foi um modo de me apresentar ao grande público. Para mim, que toquei tantos anos na América, é gratificante ser conhecida também no meu país. Com Sanremo você faz parte de um mecanismo que é muito maior do que você, mas com "Al posto del mondo" eu não devia me desnaturar: permaneci perfeitamente fiel ao meu estilo.

Como foi fazer dueto com um artista como Shaggy, muito diverso de você, na noite dedicada aos convidados internacionais?

Eu estava curiosa para cantar junto com o Shaggy, creio que as colaborações não devam vir somente da afinidade, mas também das junções imprevisíveis. Só sinto muito por ele não estar em melhor forma por conta de uma gripe terrível.

O que representa Roma, para você?

É a cidade em que nasci e que vivo agora como uma turista. Quando vou correr e passo em frente à minha escola primária em Esquilino dá vontade de chorar. Não vejo a hora de me apresentar em 8 e maio no Sistina, o templo da música no coração da minha cidade.

Prefere cantar em inglês ou italiano?

Não tenho problemas em cantar em inglês ou italiano, mas quando canto na minha língua há uma emoção muito particular. Me sinto em casa.

Fonte (em italiano): Il Tempo