Encerrando a primeira sequência dos pocket shows (que voltarão dia 22/03 em Verona e 23/03 em Torino), a Chiara voltou a Roma para se apresentar ao público no La Feltrinelli. Após o show foi participar do concerto do italiano Bungaro, mais tarde postaremos o vídeo da participação!
Entre uma música e outra a Chiara respondeu algumas perguntas e estava presente a Diana Tejera (falaram um pouco sobre a parceria delas e a amizade), e também sobre a colaboração com o italiano Bungaro. Por fim, estava presente a poetisa Patrizia Cavalli, que compôs "E se" com a Chiara. Na oportunidade, a Chiara leu um poema da Patrizia (a tradução é nossa, mais do que livre, só para dar uma ideia do tema do poema):
Cado e ricado, inciampo e cado, mi alzo / e poi ricado, le ricadute sono / la mia specialità. Cos’altro ho fatto / che fingere di uscire e ricadere dentro? / Nessuno mai che io trascini insieme a me / cadendo. Grandi equilibri mi circondano / ma non mi reggono, anzi proprio perché io cado / si sorreggono. Com’era bella la coppia / di vecchi innamorati che sottobraccio / volendo misurarsi per duplice entusiasmo / con la catena che chiude Ponte Sisto, / sicuri che quel restare insieme li avrebbe / sostenuti, caddero invece insieme / ancora sottobraccio, non umiliati / ma certo stupefatti di come quello stare / perfettamente in due li avesse sbilanciati, / e però grati comunque l’uno all’altro / di essere in due, che nessuno dei due / vedesse, l’uno salvo, cadere l’altro.
Eu caio e caio novamente, tropeço e caio, me levanto/E depois caio, as quedas são/A minha especialidade. Que outra coisa fiz além de sair e fingir cair dentro?/Nunca ninguém carreguei comigo/ ao cair. Um grande equilíbrio me circunda/Mas não fico de pé/ Ou talvez porque eu caio/Elas se sustentam. Como era belo o casal/De velhos amantes de braços dados/Querendo competir pelo duplo entusiasmo/Com as correntes que fecham a Ponte Sisto/Certos de que ficariam juntos/Mas caíram ainda com braços dados/Sem humilhação/Mas certamente estupefados de como estavam/Ambos perfeitamente sem equilibrio/ E, ainda assim, gratos um ao outro/Por estarem em dois/Porque nenhum dos dois viu que um seguro estava enquanto o outro caía.
Clique aqui para ver a entrevista.
Cado e ricado, inciampo e cado, mi alzo / e poi ricado, le ricadute sono / la mia specialità. Cos’altro ho fatto / che fingere di uscire e ricadere dentro? / Nessuno mai che io trascini insieme a me / cadendo. Grandi equilibri mi circondano / ma non mi reggono, anzi proprio perché io cado / si sorreggono. Com’era bella la coppia / di vecchi innamorati che sottobraccio / volendo misurarsi per duplice entusiasmo / con la catena che chiude Ponte Sisto, / sicuri che quel restare insieme li avrebbe / sostenuti, caddero invece insieme / ancora sottobraccio, non umiliati / ma certo stupefatti di come quello stare / perfettamente in due li avesse sbilanciati, / e però grati comunque l’uno all’altro / di essere in due, che nessuno dei due / vedesse, l’uno salvo, cadere l’altro.
Eu caio e caio novamente, tropeço e caio, me levanto/E depois caio, as quedas são/A minha especialidade. Que outra coisa fiz além de sair e fingir cair dentro?/Nunca ninguém carreguei comigo/ ao cair. Um grande equilíbrio me circunda/Mas não fico de pé/ Ou talvez porque eu caio/Elas se sustentam. Como era belo o casal/De velhos amantes de braços dados/Querendo competir pelo duplo entusiasmo/Com as correntes que fecham a Ponte Sisto/Certos de que ficariam juntos/Mas caíram ainda com braços dados/Sem humilhação/Mas certamente estupefados de como estavam/Ambos perfeitamente sem equilibrio/ E, ainda assim, gratos um ao outro/Por estarem em dois/Porque nenhum dos dois viu que um seguro estava enquanto o outro caía.
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